André Negão prevê ampliação da Arena e explica papel de Andrés em possível gestão: “Vai ajudar, mas quem assina é o presidente”

Futebol
Veja como foi a entrevista do candidato da situação na eleição para presidente do Timão; pleito está marcado para sábado, das 9h às 17h, no Parque São Jorge André Luiz de Oliveira, o André Negão, candidato à presidência do Corinthians, foi entrevistado pelo ge nesta quinta-feira, às vésperas da eleição do próximo sábado, das 9h às 17h, no Parque São Jorge.
Candidato da situação, André Negão foi aos estúdios da TV Globo e respondeu sobre temas como Neo Química Arena, departamento de futebol, categorias de base, futebol feminino e outros.
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André Negão, candidato à presidência do Corinthians
Reprodução
Mais cedo, o candidato da oposição, Augusto Melo, também foi entrevistado pelo ge e questionado sobre os mesmos temas. Melo alegou questões pessoais e pediu que o bate-papo fosse por vídeo, com ele de maneira remota. O pedido foi aceito.
Veja abaixo como foi a entrevista de André Negão:
André Luiz Oliveira se apresenta ao torcedor
– É um prazer estar aqui nesta tarde e falar do que eu mais amo, o Corinthians. Comecei minha trajetória no Corinthians em 1985, mas antes disso eu não tinha dinheiro nem para ser sócio do clube, cheguei em 1975 para as categorias de base,. Aí, em 1989, o Neto chegou ao Corinthians e me apresentou ao Andrés Sanchez, que já queria ser presidente do Corinthians. A parte mais importante foi em 2004: fui convidado a um jantar, cheguei, e lá estavam Mário Gobbi, Elie Werdo, Jorge Kalil e eu para conversar sobre o futuro do clube. Foi o início da Renovação e Transparência, e eu aceitei participar. Em 2006, a gente conseguiu eleger 100 conselheiros, um marco na história do Corinthians, quando começa a grande virada no clube. Se hoje estou aqui candidato, é porque a Renovação e Transparência começou este trabalho lá atrás.
– Fui fazer gestão esportiva por causa do convite do Andrés de ser diretor administrativo. Quando terminou o primeiro mandato, as pessoas vinham me agradecer pelo trabalho. Depois me afastei três anos do clube, tinha outros problemas para resolver. Quando o Roberto é eleito, me convida para ser vice-presidente, em seguida volto a ser diretor administrativo do Andrés. Fui presidente do Conselho de Ética até 4 de julho, quando tive que me afastar para ser candidato. Minha história é de trabalho pelo Corinthians, junto com a Renovação e Transparência, e fico satisfeito de ver tudo o que aconteceu: CT, Arena, títulos inéditos, é uma trajetória vitoriosa.
Você está participando da proposta de quitação da dívida sobre a Neo Química Arena com a Caixa Econômica Federal? Por que tão próximo da eleição?
– As pessoas sempre vão achar um defeito nas coisas boas. Eu estava no dia da visita do presidente da Caixa, fui convidado, e não foi nada eleitoreiro. Tenho acompanhado pela imprensa, fui tentar entender a negociação, mas é algo que corre em sigilo porque a Caixa tem suas regras. Na campanha, não dá para ficar o tempo todo atualizado. Como a negociação ocorreu em Brasília, não me envolvi na questão. Fica para quando ganharmos a eleição, aí sim vamos tocar com a nova diretoria. Por enquanto é assunto do atual presidente do clube, até para eu não falar aqui algo que possa criar problema com a Caixa. Como candidato à presidência, e não ainda presidente, não gostaria de influenciar nisso.
Se for eleito, Andrés Sanchez vai continuar cuidando da Arena ou só do futebol?
– É uma honra ter o Andrés do meu lado, alguém que começou a construção da Arena. Ele tem os dados e a capacidade de nos ajudar. Temos que olhar para o Andrés como alguém que vai nos ajudar pelo bem do Corinthians. Sempre que tivermos necessidade, e não só no futebol, mas o grande gosto dele é o futebol.
Andrés Sanchez voltou a ter tesão em participar da administração do clube?
– Ajudei o Andrés, como ajudei outros ex-presidentes. Quem organizava candidaturas e coordenava era eu. Quando falei ao Andrés que seria candidato, ele quis ajudar. Até o Mário Gobbi saiu na última eleição, contra o Duilio, mas disse que poderia contar com ele. As pessoas que ajudei estão fazendo por mim estão retribuindo, é o que Andrés está fazendo. É a melhor coisa do mundo um amigo retribuir da mesma forma. Essas pessoas já estiveram comigo, eu colaborei, e hoje fazem o mesmo comigo.
Com Andrés Sanchez no clube, o presidente vai ter autonomia?
– Isso é coisa de internet, onde se fala o que se quer. Quem assina é o presidente do clube, o André, não o Andrés. O Andrés pode até ajudar a negociar, mas na hora que tiver que assinar, colocar o rabisco, é o presidente do clube. Deixa as pessoas falar. O que precisamos é ter pessoas boas ajudando.

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Bruno Cassucci e Marcelo Braga entrevistam o candidato André Negão
Reprodução
Vale a pena negociar cotas da Neo Química Arena como forma de arrecadação?
– Convidei o ex-vice-presidente do Banco Safra para ser diretor financeiro do clube. Nessas questões, nós vamos sentar e conversar. Tudo que for interesse de finanças, pode ter certeza que estamos montando uma equipe com pessoas capacitadas. Hoje ainda não tenho essa definição, depois é ver de que forma vou ver isso. Podem ter certeza que vamos fazer o melhor para o clube.
Você pretende ampliar a capacidade da Arena?
– Na Copa tivemos arquibancadas móveis, e existe, sim, um projeto de ampliação da Arena. Mas para isso precisa ter autorizações da Prefeitura, dos Bombeiros, do meio ambiente, tudo isso tem trâmites para ser feito. Quando houver a quitação da Arena, o projeto passa a ser viável, sim, para começar a buscar parceiros e poder fazer. Não é uma obra de R$ 80 milhões, é no mínimo R$ 200 milhões.
Por que o alojamento da base ainda não está pronto?
– Na última gestão, que está terminando agora, sou vice-presidente do Conselho. Esta informação só quem pode te dar é o presidente do clube. Primeiro dizem que sou fantoche, depois que eu tenho que resolver. No meu mandato será prioridade, mas não sei se no mandato do Mário Gobbi tinha a necessidade de ser feito, ou no do Roberto de Andrade. Quando o Andrés voltou, quem iniciou a primeira parte do CT fomos nós, era a prioridade para nós, não era despesa, era investimento. Agora precisamos fazer a segunda parte. Muitas coisas não foram executadas nos últimos anos por causa da pandemia, a taxa Selic em 13,75%, e você não consegue desenvolver como queria. Mesmo com tudo isso a gestão do Duilio dobrou nosso faturamento.
Quando o alojamento da base será entregue?
– Quem precisa ter prazo são os atletas que estão lá dentro das categorias de base. Tem que ser o mais rápido possível. Posso fazer em um ano? Posso, se conseguir um parceiro. Se eu tiver que tirar recursos do próprio clube, talvez seja um ano e meio. De repente você consegue vender o nome, alguma parceria, e consegue fazer o mais rápido possível. Quero terminar o alojamento da base no nosso mandato.
Além de Andrés, como será o departamento de futebol do Corinthians?
– Teremos um executivo de futebol. O Alessandro está lá e é um executivo. Vamos primeiro ganhar a eleição, sentar com todo mundo, conversar com o Mano. Nesta transição, saindo Luxemburgo e chegando o Mano, o Duilio fez um favor para o Corinthians. Era um momento difícil, e não seria qualquer treinador que pegaria o Corinthians naquele momento. Daqui para frente ele só vai evoluir, a gente já conhece a forma de trabalho e tem certeza de que vai montar um time vencedor, com glórias para o Corinthians.
Quem será o gerente de futebol do Corinthians? Um ex-jogador ou um executivo?
– Não posso falar o nome de ninguém, porque as pessoas estão empregadas em outros clubes. Eu sou candidato, não ganhei nada e não posso dizer que vou contratar alguém. Tenho que ser coerente, dizer só o que posso fazer. Não posso criar uma animosidade com outro clube, não posso ser aventureiro. Provavelmente não será um ex-jogador, será um cara de mercado mesmo.
Quais jogadores em final de contrato vão renovar com o Corinthians?
– O clube está sendo muito cuidadoso neste momento, deixando esta fase passar, porque se chama um jogador para renovar você está dizendo aos outros que não vai renovar com eles. O Mano Menezes está tendo bastante tempo para analisar cada jogador e está fazendo um excelente trabalho. Precisamos ter calma. Se continuássemos com Luxemburgo até o final do campeonato, teria que trocar também o treinador, nesse caso não teria que ter paciência também para montar o time? Preciso ser eleito primeiro, no dia seguinte já começaremos a conversar com o Mano.
Como o Corinthians vai contratar, se você for eleito?
– Todo grande clube tem um CIFUT, e vamos usar muito a ciência de dados. Sempre fomos pioneiros nessas coisas, trouxemos jogadores de forma pontual e muitos deles com o Mano como treinador. Além de usar bem os scouts, temos que ter uma pessoa com capacidade de dizer quem buscar. É primordial, porque já temos hoje. Durmo tranquilo porque temos um treinador capacitado que vai nos ajudar.
André Negão, candidato à presidência do Corinthians
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Duilio Monteiro Alves vai deixar o clube sem ter sido campeão como presidente. O que não deu certo no futebol do Corinthians e é preciso mudar?
– O futebol é uma coisa muito complexa: às vezes você contrata um jogador achando que vai performar, mas ele não consegue. Futebol não é ciência exata. O Corinthians é o único lugar onde se contrata uma estrela que vira perna de pau, ou o contrário. O perfil do Corinthians é diferente, tem que encaixar o jogador dentro deste perfil, senão gasta uma fortuna e não tem qualidade. Volto a falar: hoje tenho um treinador que vai ajudar a montar um time competitivo, estou tranquilo. Nesta parte do futebol, estou tranquilo.
O que precisa mudar no futebol do Corinthians?
– Mesmo o Duilio veio a público e disse que errou, então vou falar o quê? Quando ele diz que errou, foi na sequência total. Ele pediu desculpas para a torcida, porque errou na gestão do futebol, mas em contrapartida teve resultado positivo na gestão financeira. Uma coisa compensa a outra. Mas o torcedor quer levantar título, e é o que vamos fazer daqui para frente. A estrada está pavimentada, e vamos voltar aos dias de glória. Fazer diferente é muito fácil para quem está de fora, lá dentro é diferente. Eu não sei o que se passou com ele (Duilio) em cada momento. Talvez eu não fizesse a mesma coisa que ele, mas hoje seria fácil dizer que estava tudo errado. Muito fácil. Se eu estivesse lá, queria ver qual seria minha atitude.
Por que não foi diretor de futebol do Corinthians?
– Nunca foi algo que eu quisesse, um objetivo. Para você ser presidente do clube, não é necessariamente obrigado a passar pelo futebol. Não vejo motivo para isso. Sempre fui um cara de clube, vocês conhecem minha história no clube: todas as reformas e os benefícios aos associados foi em minhas gestões de diretor administrativo.
Quem vai mandar no futebol do Corinthians?
– O Andrés vai ser importante, sim, mas quando estoura alguma coisa, é no presidente. O presidente será André Luiz Oliveira.
Ángel Romero deixou o Corinthians na primeira passagem com um atrito com Andrés Sanchez. Essa relação pode ser retomada?
– Se você está trabalhando decentemente, ninguém vai mexer com você. O que se brigou lá atrás, esquece. Ele (Andrés) vai chegar lá, se o menino estiver mostrando trabalho, está feito. Tem que mostrar no campo. Enquanto estiver mostrando trabalho, acabou, não tem conversa.
Como fazer as categorias de base voltarem a ganhar títulos? Vencer é uma prioridade na base?
– Fui das categorias de base por 15 anos, ganhei muita coisa e ajudei a revelar muito jogador lá. Talvez 90% dos jogadores que conseguiram subir para o profissional do Corinthians veio lá de baixo, do futsal. Ganhar títulos na base é legal, desde que o time de cima esteja formado, completo, e você não precisa tirar jogador do sub-20 para usar no profissional. Quando você tira o jogador de baixo, vai enfraquecendo a base. É tudo questão de tempo. Se conseguir mesclar bem, com jogadores experientes em uma equipe qualificada, começa a vencer também na base.
Jacinto Ribeiro, o Jaça, vai continuar tendo poder na base do Corinthians?
– Já tentei esclarecer isso várias vezes e tento de novo. Jaça já trabalhou comigo na base. Lá atrás já era das categorias de base. Ele é conselheiro, sempre ajudou o Corinthians, e muitas vezes quem ajudava o clube eram os conselheiros abnegados, que ajudavam de alguma forma. Ele é um conselheiro vitalício, hoje o diretor das categorias de base é o Neto. Toda vez que vou falar na base é com o Neto, mas isso, pode ter certeza, quando tivermos o diretor da base, é ele quem vai mandar. O Neto foi indicado por ele (Jaça) agora, mas lá na frente será outro. Tive uma boa relação com ele (Jaça), mas uma coisa não tem a ver com a outra. Assumindo a presidência a partir de sábado, é outra vida, outra diretoria, que é modificada a cada ano. Você vai escolhendo pessoas que têm capacidade de ajudar de alguma forma.
Se eleito, conselheiros terão influência nas categorias de base do Corinthians?
– Ninguém vai influenciar em nada. Eu desconheço que ele influencie em alguma coisa. O jogador tem que jogar futebol. Se ele não jogar, você não consegue influenciar. Quem influenciou o Moscardo a jogar no profissional aos 17 anos? O Jaça estava lá, foi ele quem influenciou? Não existe isso. Se uma pessoa está lá, não é para influenciar, é para ser interlocutor entre o profissional que está lá e o presidente do clube. Não tem interferência, temos é que ouvir as pessoas que estão lá no dia a dia.
O candidato Augusto Melo promete criar um elenco capaz de disputar todos os títulos. É possível o Corinthians bater de frente com Flamengo e Palmeiras hoje?
– Essa história de brigar com estes adversários, vejo com bastante alegria. Olhando a década passada, todos falavam do Corinthians, o maior ganhador. O papel foi invertido. O futebol brasileiro é o mais competitivo do mundo, então até a semana retrasada todos diziam que o Botafogo seria campeão, mas hoje ninguém sabe mais. Posso até dizer que o time vai ser campeão de tudo, se encaixar pode ser, mas se não encaixar… Falar é a coisa mais fácil do mundo.
Por que o Corinthians deixou de ser campeão? Foi um acaso ou outros fatores?
– Foi um acaso. Daqui a pouco a gente volta. Vamos começar a trabalhar para no ano que vem voltar a disputar os títulos. A prioridade do Duilio era diminuir as despesas e talvez a dívida do clube. Dizem que é pouco, mas a Selic está alta, tem uma série de coisas que temos que entender. O que não dá é para chegar falando que tem parceiro, que vai colocar R$ 200 milhões, isso é coisa de aventureiro. Não adianta contar conversa fiada.
Administrativamente, o Corinthians está bem organizado hoje?
– Vejo que o Duilio deixa o Corinthians com faturamento de R$ 900 milhões, o dobro de antes. Isso já é um ponto positivo. Nossa despesa hoje é menor que nossa arrecadação, a dívida também, e este é um grande passo. Daqui para frente é continuar fazendo para as coisas continuarem dando certo.
Duilio disse que melhorar as finanças era o título da gestão dele. Na sua também poderia ser?
– Vamos manter esse padrão administrativo, com despesa abaixo das receitas. Não vamos abrir mão. O Corinthians é muito grande, tem 35 milhões de torcedores e consegue ir ao mercado fazer o que tem que ser feito. As pessoas veem que queremos fazer as coisas certas, coerentes. Temos que caminhar na administração financeira com a evolução do time profissional, isso dá para fazer.
Quais benefícios os corintianos de outros estados podem ​ter no Fiel Torcedor?
– O aplicativo está sendo modificado e vai trazer uma série de benefícios em um futuro bem próximo, com jogos, promoções, uma série de coisas. O Corinthians tem uma vasta quantidade de souvenirs, essas coisas, para usar no banheiro, no quarto, uma série de coisas para comprar. São muitos produtos licenciados, e vamos juntar isso com benefícios. O torcedor de fora vai ao CT, viajar com o time, conversar com o jogador. Isso vai incentivar o torcedor que está lá fora também ajude o Corinthians a ser melhor.
Como avalia o trabalho da diretora Cris Gambaré no departamento de futebol do Corinthians?
– Temos grande admiração pelas mulheres e pelas famílias dos associados. A Renovação e Transparência foi a primeira chapa a trazer mulheres para o Conselho: dez mulheres – não uma, dez! – e dez negros. A partir do momento que ganharmos a eleição, vamos encontrar mulheres capazes de fazer parte da diretoria. A Cris é uma joia rara. Quem foi conversar com a Cris e a trouxe para a Renovação e Transparência fui eu. Fazíamos academia juntos, eu convidei para a chapa. Ela é a prova de que a chapa traz pessoas boas para o clube.
Se for eleito, pretende dar informações sobre valor e porcentagem de contratações?
– Não podemos comprometer a imagem do atleta. O que não comprometer isso, podemos mostrar. Não dá para abrir salário, mas o que puder ser divulgado, vamos fazer. A transparência faz parte da coisa.
Há algo na transparência do clube que precisa mudar?
– A transparência é desse jeito que estou falando. Transparência é isso. Quem tem a obrigação de provar que estou errado não sou eu, é quem diz que está errado. Quando a gente mostra com transparência, já dá transparência a tudo. Vou mostrar a meus conselheiros, ao sistema de controle do Conselho Fiscal, do CORI, do Conselho Deliberativo, que são órgãos fiscalizadores. Muita gente diz que alguém está roubando, mas já há controle. Vou fazer a coisa mais transparente possível, quero andar de cabeça erguida.
O que a Comissão de Ética do Corinthians fez sobre os casos de machismo e racismo dentro do Conselho Deliberativo?
– A Comissão de Ética funciona dentro do estatuto, a função do presidente da comissão, que era eu até 4 de julho, era receber a denúncia, mandar instaurar investigação e nomear um relator. Daí para frente quem faz todo o trâmite é o relator, não mais o André. Infelizmente, logo depois de tudo o que aconteceu, eu pedi afastamento. Esses casos andaram. Eu não posso fazer, mas é só pegar lá e ver quem é o relator, o que fez, se teve reunião. Mas eu não posso, porque não faço mais parte. Eu fiz o que era da minha alçada fazer, mas se andou ou não, não é da minha competência.
O Fiel Torcedor deve ter direito a votar para presidente do Corinthians?
– Vejo isso com bastante carinho, mas precisamos achar uma forma de botar isso dentro do estatuto, senão não vai acontecer nunca. Lá atrás, tivemos 21 membros e queriam mudar o estatuto e criar mais de cem artigos. Mudar o estatuto inteiro não existe. Nosso objetivo na época eram duas mudanças pontuais: acabar com a chapinha e ter eleição individual para o Conselho Deliberativo e aumentar o mandato de três para quatro anos.
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