Argentina acusada de racismo no Maracanã tem prisão preventiva decreta

Esporte
Outras 17 pessoas foram levadas ao Juizado do Torcedor e um deles foi proibido de frequentar estádios A torcedora argentina detida nesta terça-feira por ter cometido injúria racial contra uma funcionária do Maracanã teve a sua prisão preventiva decretada, nesta madrugada, pelo Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos. De acordo com uma testemunha, Maria Belen Mautecci chamou a vítima de “pedaço de macaca”.
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A argentina ficará presa até que o seu caso seja julgado em definitivo. Segundo a lei brasileira, no entanto, o processo tem que ser concluído em 90 dias, ou então, ela será colocada em liberdade.
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“Trata-se de crime grave e recorrentemente praticado a despeito da profunda indignação por parte da sociedade e dos vários alertas emitidos por este Juizado através do sistema audiovisual deste estádio, inclusive em diversos idiomas. Indefiro o pedido de liberdade provisória, convertendo a prisão em flagrante em preventiva”, destacou a juíza em sua decisão.
Além da torcedora argentina, outras 17 pessoas foram levadas para o Juizado durante a partida. Entre os crimes atribuídos a eles, estavam o de tumulto, desacato, resistência e furto. As punições impostas aos infratores foram transações penais, ou seja, multas e, no caso de Roberto Jefferson Gomes Peixoto, foi determinado o seu afastamento dos estádios.

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