Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) responsabilizou burocracia e disse que irá regularizar o pagamento até final de novembro. Cooperativa de reciclagem reclama da falta de pagamento em São Carlos
Trabalhadores da cooperativa de reciclagem de São Carlos (SP) Coopervida estão há três meses sem receber a renda proveniente da coleta.
O pagamento foi suspenso depois que o contrato da cooperativa com a prefeitura foi encerrado, em julho, e transferido para o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae).
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Cooperativa de reciclagem de São Carlos está há três meses sem receber pagamento
EPTV
“A parte leva um tempo para concluir todos os processos, adequar dotação orçamentária, fazer os empenhos e assinar o contrato. Com a assinatura do contrato, nós estaremos fazendo o repasse para a cooperativa para que possa fazer o pagamento aos seus colaboradores”, afirmou o presidente do Saae, Mariel Olmo.
Por conta da falta de pagamento, muitos cooperados pararam de trabalhar e o serviço de coleta de recicláveis foi suspenso pela cooperativa há três semanas, deixando de recolher diariamente cerca de seis toneladas de materiais recicláveis que estão indo para o aterro sanitário.
“Quem fica mesmo é quem acredita que vai melhorar, ai nós não tem outra renda, nós não tem uma cesta básica, nós depende literalmente daqui, em tudo. Para nós fica difícil e para as pessoas que estão saindo também”, afirma a catadora e secretária da cooperativa Luciana Ramos.
Cooperativa de reciclagem está sem receber pagamento em São Carlos por mudança em cotrato com prefeitura
Reprodução EPTV
Dificuldades
Os cooperados que mantiveram o trabalho estão passando por dificuldades.
“Dentro de casa a situação está feia. A família ajuda e as contas vão acumulando, aí dá pra pagar um pouquinho de coisa, aí tem pessoas que entendem, tem pessoas que não entendem, tem pessoas que discutem”, conta a catadora Elissandra Santos de Souza.
“Em casa a situação está triste porque a gente depende do alimento, de uma cesta, principalmente do pagamento e está nesse aperto. Só depende daqui mesmo para estar pelo menos com uma renda, para ajudar sua família, para estar bem dentro de casa, a situação não está bem”, afirmou Wesley da Cruz.
O presidente do Saae afirmou que até o final de novembro os pagamentos serão feitos.
“A cooperativa faz uma medição mensalmente que deve ser encaminhada nos próximos 10 dias e em seguida o Saae já faz o repasse pra que seja feita a correção dos últimos meses que não tiveram o recebimento”, disse Olmo.
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Trabalhadores da cooperativa de reciclagem de São Carlos (SP) Coopervida estão há três meses sem receber a renda proveniente da coleta.
O pagamento foi suspenso depois que o contrato da cooperativa com a prefeitura foi encerrado, em julho, e transferido para o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae).
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Cooperativa de reciclagem de São Carlos está há três meses sem receber pagamento
EPTV
“A parte leva um tempo para concluir todos os processos, adequar dotação orçamentária, fazer os empenhos e assinar o contrato. Com a assinatura do contrato, nós estaremos fazendo o repasse para a cooperativa para que possa fazer o pagamento aos seus colaboradores”, afirmou o presidente do Saae, Mariel Olmo.
Por conta da falta de pagamento, muitos cooperados pararam de trabalhar e o serviço de coleta de recicláveis foi suspenso pela cooperativa há três semanas, deixando de recolher diariamente cerca de seis toneladas de materiais recicláveis que estão indo para o aterro sanitário.
“Quem fica mesmo é quem acredita que vai melhorar, ai nós não tem outra renda, nós não tem uma cesta básica, nós depende literalmente daqui, em tudo. Para nós fica difícil e para as pessoas que estão saindo também”, afirma a catadora e secretária da cooperativa Luciana Ramos.
Cooperativa de reciclagem está sem receber pagamento em São Carlos por mudança em cotrato com prefeitura
Reprodução EPTV
Dificuldades
Os cooperados que mantiveram o trabalho estão passando por dificuldades.
“Dentro de casa a situação está feia. A família ajuda e as contas vão acumulando, aí dá pra pagar um pouquinho de coisa, aí tem pessoas que entendem, tem pessoas que não entendem, tem pessoas que discutem”, conta a catadora Elissandra Santos de Souza.
“Em casa a situação está triste porque a gente depende do alimento, de uma cesta, principalmente do pagamento e está nesse aperto. Só depende daqui mesmo para estar pelo menos com uma renda, para ajudar sua família, para estar bem dentro de casa, a situação não está bem”, afirmou Wesley da Cruz.
O presidente do Saae afirmou que até o final de novembro os pagamentos serão feitos.
“A cooperativa faz uma medição mensalmente que deve ser encaminhada nos próximos 10 dias e em seguida o Saae já faz o repasse pra que seja feita a correção dos últimos meses que não tiveram o recebimento”, disse Olmo.
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