Diniz vê Fluminense relaxado após expulsão, mas elogia: “Gostei mais quando estava 11 contra 11”

Futebol
Treinador admite “saída iminente” de André e trata de relação de carinho com a torcida tricolor no dia seguinte às vaias por derrota com a Seleção. Fluminense venceu o São Paulo por 1 a 0 O Fluminense venceu o São Paulo por 1 a 0 – gol de Germán Cano – e permanece na oitava posição do Brasileiro, com 50 pontos. O jogo atrasado da 32ª rodada serviu para a troca de faixas entre as equipes – os cariocas campeões da Libertadores, os paulistas, da Copa do Brasil.
Fluminense 1 x 0 São Paulo | Melhores momentos | 33ª rodada do Brasileirão 2023
No próximo sábado, o time de Fernando Diniz enfrenta o Coritiba, novamente no Maracanã, às 19h30. O treinador admitiu “saída iminente” do meio-campista André, seu jogador também na Seleção, mas elogiou a partida do Fluminense contra o São Paulo.
— Gostei do jogo. Na verdade, gostei mais da parte que estava 11 contra 11 do que 11 contra 10. Estávamos concentrados, marcando muito bem, domínio interessante do jogo e mais próximo de abrir o placar. Depois da expulsão, relaxamos um pouco, cedemos contra-ataques perigosos. No segundo tempo, voltamos mais ligados também. Tivemos mais oportunidades para fazer gols. O jogo ficou condicionado pela expulsão do São Paulo — comentou o treinador do Fluminense.
Fluminense 1 x 0 São Paulo: Diniz gostou da partida do seu time na noite de quarta no Maracanã
André Durão
O treinador ganhou o carinho da torcida tricolor no dia seguinte às vaias e ofensas no Maracanã durante e após a derrota da Seleção para a Argentina, na noite de terça. Em momento raro, falou um pouco de seleção brasileira na entrevista coletiva como técnico do Fluminense.
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Sobre o jogo dessa quarta-feira no Maracanã, comentou as experiências que fez na equipe contra o São Paulo, colocando André no banco, com Martinelli na equipe titular. Na segunda etapa, ele repetiu a “mexida André” e recuou Martinelli para a defesa.
— Gostei muito da participação dos dois. A saída do André é iminente. São dois jogadores formados no Fluminense. Tanto um como outro já viveram momentos muito bons. São dois jogadores que eu gosto muito — disse Fernando Diniz.
O treinador do Fluminense refletiu sobre o poder econômico e de atração da Europa em relação ao mercado brasileiro. Na mesma medida, entende que o zagueiro Nino também vai acabar se transferindo para o Velho Continente.
— Se a Europa quiser tirar alguém daqui, ela tira. Poucos clubes conseguem segurar um jogador. Obviamente, se você leva os melhores sempre, tirar os melhores, daqui do Brasil e do mundo inteiro, há um desnível. Mas o futebol brasileiro melhora quando os times conseguem se organizar cada vez mais. Campeonatos estão mais organizados. Se comparar, na América do Sul, o Brasil é pelo quinto ano consecutivo campeão da Libertadores. Os caras pegam jogadores do mundo inteiro. Esse desnível é natural de acontecer. Mas vejo evolução — afirmou o técnico.
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Outros trechos da coletiva de Diniz:
Cano
— Ele é um jogador espetacular. Tem capacidade incrível de fazer gols. Ele entende o modelo de jogo, tem uma confiança nas coisas que eu falo e eu tenho uma confiança muito grande nele. Conforme o tempo passa, nossa relação fica mais forte e com raízes mais profundas. (Violência no Maracanã). Sobre as cenas de ontem, foram lamentáveis. Espero que a gente tenha aprendido com isso.
Cano chuta para marcar o gol do Fluminense contra o São Paulo
André Durão
Ajustes para o Mundial
— Um time nunca está pronto, está sempre se aprontando. Estamos procurar melhorar ao máximo para fazer uma boa estreia lá (no Mundial de Clubes). Primeiro tempo que pensar no primeiro jogo.
Definição de lista do Mundial?
— Sobre a lista do Mundial, não tenho pensado muito nisso. No meu time, mais de um jogam em mais de uma posição. Isso não vai pesar para o lado de ninguém. Só o Fábio que não jogou de atacante ainda. A gente vai esperar, vai ser doloroso, é muito difícil tirar alguém. Certamente alguém vai ficar de fora por algum motivo.
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Lesão de Samuel Xavier?
— Não parece ter sido nada muito grave. Espero que não tenha sido nada de mais.
E a Seleção?
— O que está acontecendo na Seleção é que existe um pouco de oscilação. É normal. Por eles estarem me conhecendo agora, por termos que mudar muito as convocações. Os jogadores estão se ambientando. Tem a própria perda da Copa do Mundo, que tem um luto, estamos lutando para recuperar a confiança de todo mundo. O resultado não confirmou o que foi o jogo. Vi muitos jogos da Argentina, vi muitos jogos passados de Brasil x Argentina. Esse último foi o que teve mais domínio. O torcedor merece (vitórias).
Recuo de meio-campistas para a zaga
— Não é novidade para mim. Isso é uma rotina na carreira inteira. Faço isso a carreira inteira. Faz 14 anos que faço coisa parecida, não gosto de departamentalizar. Jogamos contra o Olimpia, aqui e lá, com Ganso de segundo volante e John Kennedy na frente, foi tudo OK. Ganhamos aqui e lá. No Inter, estávamos melhor que o Inter, tivemos um jogador expulso, e a crítica era que o time estava desguarnecido porque jogou dessa forma. Contra o Inter lá, colocamos o Alexsander e jogamos pessimamente. Parece que a gente fica esperando alguma coisa acontecer para voltar na crítica.
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