Londrina mostra armas ofensivas e encontra encaixe antes das quartas do Paranaense; análise

Camp Paranaense
Vitórias sobre Azuriz e Maringá dão força ao LEC na reta final da primeira fase do estadual O Londrina encontrou um encaixe, embalou na reta final do Paranaense e garantiu um lugar nas quartas de final. Nas vitórias sobre o Azuriz e o Maringá, o Tubarão viu o ataque funcionar e trouxe otimismo para a sequência do ano. O desafio agora será contra o Athletico.
Londrina 3×1 Maringá: gols e melhores momentos do jogo do Paranaense
+ Quartas de final do Paranaense tem datas e horários definidos
+ Tabela do Campeonato Paranaense
Com transição rápida e bons contra-ataques, o Londrina mostrou algumas armas ofensivas e foi efetivo. Nos dois últimos jogos, o LEC fez oito gols – tinha marcado nove gols nas nove partidas anteriores. Com isso, fecha a primeira fase como o terceiro melhor ataque, atrás de Coritiba e Maringá e empatado justamente com o Athletico.
A mudança passa por alguns pontos, um deles na escalação. O técnico Emerson Ávila deslocou o volante Pedro Cacho como lateral-esquerdo, fechando muitas vezes uma linha de três homens na defesa e dando mais liberdade para Thiago Ennes pelo lado direito. Com isso, abriu uma vaga no ataque, com a entrada de Everton.
Assim, Everton ficou centralizado, mas sem ser um centroavante fixo. Peu e Calyson chegam pelos lados, enquanto Rafael Longuine faz o papel de camisa 10 e organizador, sempre se movimentando e aproximando da área.
O Londrina tem como time-base Neneca; Thiago Ennes, Davi, Luís Felipe e Pedro Cacho; Marthã, Riquelmy e Rafael Longuine; Calyson, Everton e Peu.
Contra o Maringá, Longuine participou diretamente das jogadas dos três gols: iniciou o primeiro, marcado por Calyson; cobrou escanteio para o gol de Marthã, e deu o passe para Everton fechar o placar.
A intensidade ofensiva, com rápidas trocas de passes e pisando bastante na área, colabora com esse crescimento. No 3 a 1 sobre o Maringá, o Londrina teve ainda um pênalti perdido por Longuine, quando jogo estava 0 a 0, e uma bola na trave de Thiago Ennes.
– Eu acho que independe do esquema utilizado na partida, se é um 4-3-3, um 4-2-3-1, um 3-5-2, o que mais importa são os conceitos que os atletas assimilaram. O time tem hoje uma pressão pós-perda interessante, a gente consegue abafar o contra-ataque do adversário com certa velocidade. Tem alguns aspectos a serem melhorados, mas sem dúvida a equipe evoluiu – disse o técnico Emerson Ávila.
Por outro lado, a bola aérea defensiva ainda exige cuidados, visto não só o gol sofrido contra o Maringá, já no fim do jogo, mas também o número de chances que o adversário teve desta forma no segundo tempo, quando o placar estava em 1 a 0. Manter o mesmo ritmo na volta do intervalo também vem sendo um ponto de atenção.
Pela frente, o Londrina tem agora o Athletico, dono da melhor campanha e único invicto no Paranaense. Uma missão complicada para o LEC, algo que já ficou claro pelo encontro entre os times na primeira fase. A diferença está nesse encaixe encontrado depois daquele jogo, o que pode trazer um Tubarão mais forte para o mata-mata.
Everton em Londrina x Maringá
Ricardo Chicarelli/Londrina EC
Mais notícias do esporte paranaense em ge.globo/pr

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *