Operação bloqueia mais de R$1,2 milhão em combate a desmatamento ilegal em terra indígena de MT

Brasil
Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Aripuanã (MT), Espigão D’Oeste (RO) e Tocantins (MG). Durante as investigações, foi descoberto a participação de indígenas no esquema. A Operação Ankara tem como objetivo combater a extração clandestina de madeira da Terra Indígena Aripuanã
Polícia Federal
Uma operação da Polícia Federal cumpriu oito mandados de busca e apreensão em Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, em Espigão D’Oeste(RO) e Tocantins (MG) nesta quarta-feira (15). A Operação Ankara tem como objetivo combater a extração clandestina de madeira da Terra Indígena Aripuanã.
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Segundo a PF, também foi cumprido sequestro judicial de bens que juntos somam R$1,2 milhão entre recuperação de áreas degradadas, rendimentos ilícitos auferidos pelo grupo e movimentações financeiras suspeitas de lavagem de capitais.
As investigações tiveram início em 2022, depois de uma fiscalização da PF e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), próximo à Aldeia Paralelo 10, que dá acesso à Terra Indígena Aripuanã.
Na época, foi feita a abordagem do alvo que se autodenomina como “Turco” e que dirigia uma caminhonete, vindo da saída da Terra Indígena. No veículo, as equipes encontraram ferramentas para manutenção de maquinário pesado, folhas e documentos de registros contábeis e de logísticas para conferência de metragem e valores de espécies de madeira.
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Uma equipe policial foi para o interior das áreas de exploração e encontrou várias toras de madeira aguardando serem retiradas, assim como um trator esteira para a extração e corte de madeiras.
As investigações tiveram início em 2022, depois de uma fiscalização da PF e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
Polícia Federal
Com o avanço das investigações, a polícia encontrou uma organização criminosa voltada a prática de desmatamento ilegal, extração e comercialização ilegal de madeira na Terra Indígena e que também contava com o apoio de indígenas. Os investigados inseriam dados falsos no sistema SISFLORA, registrando como legais a transação e transporte da madeira, com a sua respectiva comercialização no mercado interno.
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