PF e Receita Federal fazem operação em SP contra esquema bilionário de envio de dinheiro ilícito ao exterior

Brasil
Principal alvo da operação foi sócio do ex-doleiro Alberto Youssef e, na Operação Lava Jato, fechou acordo de delação premiada. Segundo os investigadores, grupo teria movimentado, em dois anos, R$ 4 bilhões por meio de dezenas de contas bancarias de empresas de fachada. A Polícia Federal e a Receita Federal fizeram nesta terça-feira (22) operação contra um esquema bilionário de envio de dinheiro ilícito ao exterior.
Os investigadores identificaram que os operadores do esquema movimentaram, em dois anos, R$ 4 bilhões por meio de dezenas de contas bancarias de empresas de fachada.
Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em 5 cidades paulistas e em Florianópolis, Santa Catarina.
De acordo com apuração do Jornal Hoje, o principal alvo da operação é Leonardo Meireles. Ele foi sócio do ex-doleiro Alberto Youssef e, na Operação Lava Jato, fechou acordo de delação premiada.
A defesa de Meirelles disse que ainda não teve acesso aos autos da medida cautelar, mas afirmou que ele não realizou qualquer ilegalidade e que ele está à disposição das autoridades para o esclarecimento do que se fizer necessário.
A PF fez buscas na casa e o escritório dele em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo. Na casa, os investigadores também apreenderam dinheiro.
Segundo a PF, o grupo criminoso usava empresas de fachada para fazer remessas milionárias para fora do Brasil e também para trazer dinheiro, mediante comissão cobrada dos clientes. O grupo criminoso usava operações ilegais de câmbio e até criptomoeda para lavar dinheiro.
Os policiais apuram a origem desse dinheiro.
“Os crimes principais investigados nessa operação são de evasão de dividas, operação irregular de câmbio e instituição financeira. É uma movimentação muito grande, boa parte desses recursos foram encaminhados pro exterior então operação que teve uma prioridade da delegacia de combate a crimes financeiros e corrupção de São Paulo”, afirma Cláudio Alves Barreira, delegado da PF.

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