Sobrinho que matou e amarrou tia com coleira de cachorro é condenado a 30 anos de prisão

Brasil
Chrystian Luiz Ayres Pontes matou Neide Candida Ayres na casa dela, no dia 30 de julho de 2022. Ele está preso desde que confessou o crime. Foto de Neide Candida foi colada na casa dela no bairro Embaré, em Santos (SP)
Matheus Tagé/Arquivo/A Tribuna Jornal
Chrystian Luiz Ayres Pontes, acusado de matar a própria tia, de 81 anos, e amarrá-la com uma coleira de cachorro em Santos, no litoral de São Paulo, foi condenado a 30 anos de prisão, durante julgamento realizado no Fórum da cidade nesta quarta-feira (22). O crime ocorreu em 30 de julho do ano passado, um dia após o aniversário da vítima.
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Segundo apurado pela TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, três testemunhas foram ouvidas durante o julgamento. O réu foi ouvido, confessou o crime, disse que estava arrependido e sob efeito de drogas. Pontes foi condenado a 28 anos pelo crime de homicídio e 2 anos pelo roubo da televisão, que vendeu por R$ 850 após matar a tia, para comprar drogas.
Inicialmente, o julgamento estava marcado para o dia 18 de outubro de 2023, mas foi adiado para esta quarta-feira por problemas técnicos. Chrystian era o principal suspeito do assassinato de Neide Candida Ayres, encontrada morta em cima da cama da própria casa no bairro Embaré.
Sobrinho é acusado de matar a tia de 81 anos em Santos
Relembre o crime
O assassinato foi no dia 30 de julho, na casa de Neide, e a Polícia Militar (PM) foi acionada na madrugada do dia 31. A vítima foi encontrada morta em cima da cama, na própria casa dela, na Praça Joaquim Murtinho, no bairro do Embaré.
Apontado como o principal suspeito do crime, Chrystian foi encontrado no bairro Vila Mathias no dia seguinte. Ele confessou o assassinato e foi preso.
O delegado do 3° Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Thiago Nemi Bonametti, informou ao g1 que o acusado disse que a idosa o perseguia e, por isso, ele teria invadido a casa dela para tirar satisfações.
Bonametti ainda informou que o homem disse aos policiais que o “sangue subiu à cabeça” e que ele teria asfixiado a tia com as mãos. Em seguida, teria amarrado uma coleira de cachorro no rosto dela, entre a boca e o pescoço.
Segundo apurado pelo g1, ele também confessou que depois de matar a tia voltou ao imóvel para furtar uma televisão. Ele disse que vendeu o aparelho por R$ 850, comprou entorpecentes e teve relações com uma garota de programa.
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