Suspeito de estuprar estudante do Cotuca, colégio técnico da Unicamp, é preso em Campinas

Brasil
Crime aconteceu na última segunda-feira (13), após a vítima deixar a escola. Jovem foi abordada pelo homem que dizia estar armado na Rua Antônio Álvares Lôbo, no Botafogo, a poucos metros da unidade de ensino. Violência sexual contra aluna do Cotuca em Campinas
Uma operação da Polícia Civil, Guarda Municipal e Polícia Militar prendeu, na manhã desta quarta-feira (22), o homem que é suspeito de violentar sexualmente uma estudante do Cotuca, colégio técnico da Unicamp. O crime aconteceu na última segunda-feira (13), após a adolescente deixar a escola em Campinas (SP).
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Segundo informações da Polícia Civil, após ouvir testemunhas, a polícia conseguiu identificar o suspeito do crime, que foi reconhecido pela vítima. Em seguida, a polícia pediu a prisão temporária dele junto ao poder judiciário, que concedeu.
Segundo registro da ocorrência, a jovem foi abordada pelo homem que dizia estar armado na Rua Antônio Álvares Lôbo, no Botafogo, a poucos metros da unidade de ensino. A estudante contou que o agressor ordenou que ela ficasse quieta e o acompanhasse. Imagens de câmera de segurança registraram o criminoso com a vítima em ruas próximas ao colégio.
A vítima narrou à Polícia Civil que o agressor a ameaçou, dizendo que se caso ela não ficasse quieta, daria três tiros em sua cabeça.
Com o domínio da estudante, o criminoso a agarrou pelo pescoço com um dos braços, enquanto com o outro passava a mão pelo corpo da garota.
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Colegas gritam para agressor
Na busca por um lugar para levá-la, o criminoso passou próximo ao colégio, e colegas de classe da vítima, ao estranharem a cena, gritaram contra o homem, que largou a vítima e fugiu do local.
A estudante então entrou no carro do pai de uma das colegas e foi levada até em casa.
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Reprodução
O que diz o Cotuca?
Por telefone, o diretor geral do Cotuca, Luiz Seabra Júnior, lamentou o ocorrido e disse que equipes do colégio, tanto da direção de ensino como do serviço de orientação, entraram em contato com a família da estudante, e que haverá um acolhimento da jovem durante a quinta-feira.
Seabra Júnior destacou que o colégio possui monitoramento por câmeras apenas interno, com fim patrimonial, e que acionou a prefeitura, que já esteve na região tentando identificar circuitos de segurança no entorno que possam ajudar na identificação do criminoso.
O diretor destaca que há uma preocupação constante com casos de violência contra os alunos, principalmente de furtos, e que orienta que os jovens não saiam da unidade mexendo em celulares e que procurem não andar sozinhos, quando possível.
“É uma preocupação que a gente tem. Todo mundo tem que ter a liberdade de andar como quiser, mas tem que dar essas orientações pelo que tem acontecido”, disse.
Ainda segundo o diretor geral do Cotuca, uma das ações recentes foi o corte de árvores na rua, o que melhorou a iluminação.
Câmeras à vista
Ao g1, Seabra Júnior disse que tentará antecipar uma reunião com a prefeitura de Campinas, marcada para o dia 28 de novembro, onde seria apresentado ao colégio um projeto para instalação de câmeras no entorno do Cotuca – a proposta é para outras unidades da cidade, segundo ele.
“Isso aconteceu lamentavelmente e vamos tentar acelerar essa reunião. A gente vai aderir”, avisou.
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