Glorioso teve mais uma atuação fraca e contou também com a queda do Fortaleza na 2ª etapa para chegar ao empate Se ainda havia algum torcedor alvinegro otimista antes do empate entre Botafogo e Fortaleza na noite desta quinta-feira, será tarefa quase impossível manter este sentimento a partir de agora. Caiu a última ”muleta” que mantinha a esperança dos cariocas. O Glorioso não depende mais só dele para ser campeão. E só não saiu derrotado mais uma vez pela atitude de dois jogadores especificamente.
Seja qual for o campeão brasileiro de 2023, a atual edição da competição já tem um lugar especial na história. E o principal capitulo dele poderá revelar a trajetória de um time que abriu 13 pontos de vantagem para o vice-líder na metade do campeonato e perdeu o caneco. A competição ainda não acabou, mas o futebol apresentado pelo Botafogo contra o Fortaleza reforça a realidade atual.
Escalações
Juan Pablo Vojvoda manteve quase toda a equipe que foi derrotada para o Cruzeiro na rodada passada, incluindo Yago Pikachu e Calebe. Marinho e Pochettino seguiram no banco. Já na ponta-esquerda, Guilherme retomou a vaga que foi de Machuca na última partida.
Já Tiago Nunes, em sua estreia no Botafogo, mandou a campo a equipe-base da maioria dos jogos, incluindo Tiquinho Soares no comando do ataque. Lucas Perri e Marlon Freitas foram confirmados.
Como Fortaleza e Botafogo iniciaram o duelo atrasado da 29ª rodada do Brasileirão 2023
Rodrigo Coutinho
O jogo
Apesar dos sete jogos sem vencer no Brasileirão antes da bola rolar, o Fortaleza resolveu apostar na ânsia do Botafogo pela vitória para definir a estratégia, e foi mais efetivo que o adversário no 1º tempo, mesmo com menos de 30% da posse de bola. Terminou a metade inicial do jogo vencendo e com mais que o dobro de finalizações dos cariocas.
O Leão se retraiu desde o primeiro minuto. Marcou dentro do próprio campo, conseguiu ter compactação entre os setores e foi agressivo na abordagem ao homem da bola quando este se aproximava da intermediária. A lentidão alvinegra para circular foi um prato cheio para que os desarmes tricolores se transformassem em contragolpes rápidos e perigosos.
O primeiro gol, porém, saiu em um jogada bem básica de aproximação pelo lado esquerdo envolvendo Bruno Pacheco, Guilherme, Caio Alexandre e Calebe. O meia recebeu do volante e cruzou rasteiro para Pikachu marcar. Um buraco entre Di Plácido e Adryelson. Passividade de Junior Santos, Tchê Tchê e Marlon Freitas. Cochilo de Marçal ao proteger a segunda trave.
O Fortaleza controlava as ações a sua maneira, e só viu o Glorioso empatar por uma falha bisonha de Britez. Marcou contra em jogada despretensiosa dos adversários. O Botafogo tentava promover algumas trocas de posição a partir dos movimentos de Tiquinho Soares fora do centro do ataque. Eduardo ou um dos pontas se projetava na lacuna, os laterais subiam, mas tudo era lento.
Pikachu marca o primeiro gol do Fortaleza no jogo
Lucas Emanuel/AGIF
Nem com alguns espaços cedidos pelo Leão ao sair mais para o ataque após o empate, o Botafogo soube encaixar as conexões entre as suas peças. Mostrava uma clara ausência de confiança para arriscar também. Sem contar a pouca intensidade sem a bola, o que continuava gerando condições para os anfitriões pularem na frente no placar.
Isso aconteceu antes do fim da 1ª etapa. Hugo, que substituiu o lesionado Marçal com o jogo em curso, apenas assistiu ao meia Calebe servir mais uma vez um companheiro. Desta vez Guilherme completou o cruzamento rasteiro. Di Plácido cometeu erro parecido ao de Marçal no primeiro gol. A dupla de zaga não teve reação.
Vojvoda perdeu Lucero lesionado para o 2º tempo e Thiago Galhardo entrou. Tiago Nunes não mexeu e o alvinegro seguiu no marasmo anterior. O Fortaleza se protegia e não era ameaçado. Tiquinho Soares, Junior Santos e Di Plácido foram os primeiros sacados. Diego Costa, Gabriel Pires e Luis Henrique entraram. Marlon Freitas virou o lateral-direito.
tche tche, botafogo, fortaleza
Vitor Silva/Botafogo
Diego ofereceu mais presença de área e o alvinegro lançou bolas diretas para ele. Mesmo assim isso não significou uma melhora relevante. O Leão do Pici, por sua vez, só se defendia e não contra-atacava. A entrada de Danilo Barbosa no lugar do lesionado Adryelson mudaria o cenário do jogo de vez.
O volante completou de cabeça um escanteio cobrado por Tchê Tchê, e enfim mexeu no estado anímico da equipe. O Fortaleza reagiu e esteve até mais perto de conseguir a vitória nos minutos finais. Pikachu perdeu grande chance. Um castigo duro, mas merecido pela brusca queda de produção de um tempo para o outro.
Seja qual for o campeão brasileiro de 2023, a atual edição da competição já tem um lugar especial na história. E o principal capitulo dele poderá revelar a trajetória de um time que abriu 13 pontos de vantagem para o vice-líder na metade do campeonato e perdeu o caneco. A competição ainda não acabou, mas o futebol apresentado pelo Botafogo contra o Fortaleza reforça a realidade atual.
Escalações
Juan Pablo Vojvoda manteve quase toda a equipe que foi derrotada para o Cruzeiro na rodada passada, incluindo Yago Pikachu e Calebe. Marinho e Pochettino seguiram no banco. Já na ponta-esquerda, Guilherme retomou a vaga que foi de Machuca na última partida.
Já Tiago Nunes, em sua estreia no Botafogo, mandou a campo a equipe-base da maioria dos jogos, incluindo Tiquinho Soares no comando do ataque. Lucas Perri e Marlon Freitas foram confirmados.
Como Fortaleza e Botafogo iniciaram o duelo atrasado da 29ª rodada do Brasileirão 2023
Rodrigo Coutinho
O jogo
Apesar dos sete jogos sem vencer no Brasileirão antes da bola rolar, o Fortaleza resolveu apostar na ânsia do Botafogo pela vitória para definir a estratégia, e foi mais efetivo que o adversário no 1º tempo, mesmo com menos de 30% da posse de bola. Terminou a metade inicial do jogo vencendo e com mais que o dobro de finalizações dos cariocas.
O Leão se retraiu desde o primeiro minuto. Marcou dentro do próprio campo, conseguiu ter compactação entre os setores e foi agressivo na abordagem ao homem da bola quando este se aproximava da intermediária. A lentidão alvinegra para circular foi um prato cheio para que os desarmes tricolores se transformassem em contragolpes rápidos e perigosos.
O primeiro gol, porém, saiu em um jogada bem básica de aproximação pelo lado esquerdo envolvendo Bruno Pacheco, Guilherme, Caio Alexandre e Calebe. O meia recebeu do volante e cruzou rasteiro para Pikachu marcar. Um buraco entre Di Plácido e Adryelson. Passividade de Junior Santos, Tchê Tchê e Marlon Freitas. Cochilo de Marçal ao proteger a segunda trave.
O Fortaleza controlava as ações a sua maneira, e só viu o Glorioso empatar por uma falha bisonha de Britez. Marcou contra em jogada despretensiosa dos adversários. O Botafogo tentava promover algumas trocas de posição a partir dos movimentos de Tiquinho Soares fora do centro do ataque. Eduardo ou um dos pontas se projetava na lacuna, os laterais subiam, mas tudo era lento.
Pikachu marca o primeiro gol do Fortaleza no jogo
Lucas Emanuel/AGIF
Nem com alguns espaços cedidos pelo Leão ao sair mais para o ataque após o empate, o Botafogo soube encaixar as conexões entre as suas peças. Mostrava uma clara ausência de confiança para arriscar também. Sem contar a pouca intensidade sem a bola, o que continuava gerando condições para os anfitriões pularem na frente no placar.
Isso aconteceu antes do fim da 1ª etapa. Hugo, que substituiu o lesionado Marçal com o jogo em curso, apenas assistiu ao meia Calebe servir mais uma vez um companheiro. Desta vez Guilherme completou o cruzamento rasteiro. Di Plácido cometeu erro parecido ao de Marçal no primeiro gol. A dupla de zaga não teve reação.
Vojvoda perdeu Lucero lesionado para o 2º tempo e Thiago Galhardo entrou. Tiago Nunes não mexeu e o alvinegro seguiu no marasmo anterior. O Fortaleza se protegia e não era ameaçado. Tiquinho Soares, Junior Santos e Di Plácido foram os primeiros sacados. Diego Costa, Gabriel Pires e Luis Henrique entraram. Marlon Freitas virou o lateral-direito.
tche tche, botafogo, fortaleza
Vitor Silva/Botafogo
Diego ofereceu mais presença de área e o alvinegro lançou bolas diretas para ele. Mesmo assim isso não significou uma melhora relevante. O Leão do Pici, por sua vez, só se defendia e não contra-atacava. A entrada de Danilo Barbosa no lugar do lesionado Adryelson mudaria o cenário do jogo de vez.
O volante completou de cabeça um escanteio cobrado por Tchê Tchê, e enfim mexeu no estado anímico da equipe. O Fortaleza reagiu e esteve até mais perto de conseguir a vitória nos minutos finais. Pikachu perdeu grande chance. Um castigo duro, mas merecido pela brusca queda de produção de um tempo para o outro.
