Ednaldo Rodrigues está quase só dentro da CBF

Esporte
Presidente tem boa relação com apenas três dos oito vices e tem se distanciado de federações e clubes O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, hoje, é considerado um dirigente quase isolado dentro da entidade. Dos oito vice-presidentes, apenas três estão ao seu lado. Outros mantém a diplomacia e alguns, como Rubens Lopes, que também é presidente da FERJ, já tornaram o rompimento público.
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Rubens Lopes, inclusive, na semana passada, enviou ofícios ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), ao Ministério Público (MPRJ) e também ao consórcio Maracanã, informando que toda a responsabilidade sobre o jogo Brasil e Argentina no Maracanã era da CBF. E que apesar da “expertise da FERJ na organização/operacionalização de partidas de futebol com grande demanda de torcedores no Estádio do Maracanã (atuando sempre em conjunto com os demais órgãos e entidades públicas e privadas envolvidas nos evento”, a entidade não foi procurada pela confederação.

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Ednaldo também é acusado de não cumprir acordos. Além de esvaziar algumas áreas da CBF, sobretudo a de futebol, que desde a demissão de Juninho Paulista, há quase um ano, não tem um diretor.
O presidente da CBF vem enfrentando resistência ao longo deste ano pela forma como conduziu a substituição de Tite e também por causa da condução do futebol, com destaque para os embates por causa de erros de arbitragem. Por conta disso, presidentes de federações e de clubes têm se afastado do dia a dia da CBF. Uma das fontes ouvidas, que transita na Confederação há anos, conta que a gabinete do presidente está quase sempre vazia, se referindo a quantidade de pessoas que o visitam.
Um episódio que ilustra a situação foi quando Ednaldo foi nomeado conselheiro da Fifa, em evento que acontece na própria CBF no início do mês e que contou com a presença de Gianni Infatino. Poucos presidentes de federações estavam presentes e alguns sequer foram convidados.

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