Governador de SP confirma projeto de novo hospital para suprir demanda por leitos na região de Campinas

Brasil
Projeto, que deve ser apresentado até 2024, faz parte de série de iniciativas para ‘desafogar’ unidades de saúde de médio e pequeno porte. Governador Tarcísio de Freitas participa de evento em Campinas
Em visita ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC), o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), confirmou a construção de um novo hospital para suprir a demanda por leitos na região. O projeto está atrelado aos esforços para descentralização dos atendimentos para “desafogar” unidades de saúde de médio e pequeno porte.
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“Estamos estudando, de fato, um novo hospital para a região. […] A gente sabe que tem que aumentar essa capilaridade, não só olhar Campinas, mas olhar aquelas cidades que precisam também de equipamento de menor porte e que, hoje, mandam pacientes para cá. Cidades do Circuito das Águas, por exemplo, vão receber hospitais de pequeno porte, e agora a gente deve partir para a construção de um hospital para suprir essa deficiência de leitos”, afirmou o governador.
À EPTV, afiliada da TV Globo, Tarcísio garantiu que o projeto da nova unidade de saúde deve ser apresentado até 2024. Além disso, destacou outras iniciativas, como a criação da tabela própria para remunerar procedimentos feitos por hospitais conveniados ao SUS e a reabertura de cerca de 2 mil leitos que estavam desativados.
O governador esteve em Campinas acompanhado do secretário de Agricultura e Abastecimento, Guilherme Piai, para a entrega dos prêmios do 22° Concurso Estadual Qualidade do Café de São Paulo.
Demanda antiga
A construção de um Hospital Metropolitano Regional é uma demanda antiga de cidades da região.
Em julho deste ano, após o governo de São Paulo iniciar um mapeamento para avaliar as instalações médicas disponíveis no estado, o reitor da Unicamp, Antonio José de Almeida Meirelles, o Tom Zé, reforçou a importância de uma nova unidade de atendimento.
“Seria necessário tanto para suprir essa carência quanto para reorganizar o sistema. O grande problema que a gente tem hoje no HC é o atendimento de urgência e emergência, que às vezes se conflitam com atendimentos de maior complexidade. Isso cria um problema de a gente resolver questões nas áreas cardíaca, de oncologia, transplante, porque você tem que fazer atendimento de urgência e emergência. Nosso objetivo é não nos afastar disso, mas o Hospital Regional permitiria reorganizar isso de uma forma mais adequada”, disse, à época.
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