Hope Sogni, a inteligência artificial que quer ser presidente da Fifa

Futebol
Avatar promove mulheres no poder no futebol e traz visão alternativa à entidade Hope Sogni espera ser a primeira presidente mulher da Fifa. Não se trata de nenhuma dirigente do mundo real, mas sim de uma inteligência artificial criada com esse intuito. A hipotética campanha foi lançada nesta quarta-feira, visando promover mulheres em posição de poder no futebol e oferecer uma visão alternativa à entidade.
+ IA recria estádios da Champions com pontos turísticos icônicos
Hope Sogni, inteligência artificial que pretende ser presidente da Fifa
Reprodução
É possível fazer perguntas a Hope Sogni e obter respostas em tempo real, como em relação à polêmica na seleção da Espanha campeã do mundo, sobre o beijo não consentido do então presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, em Jenni Hermoso. A IA lamenta “que demorou tanto para acreditarem nas jogadoras espanholas e para suas preocupações serem levadas seriamente, o que reforça a necessidade de um ambiente mais inclusivo e de apoio às mulheres no futebol”.
Ao indagá-la sobre a Copa do Mundo de 2034 na Arábia Saudita, por exemplo, ela afirma ser “crucial para a Fifa considerar o impacto de suas decisões na comunidade global do futebol e os valores que representa” e que “defenderia uma avaliação minuciosa do compromisso do país anfitrião com os direitos humanos, a igualdade de gênero e a inclusão antes de tomar uma decisão final”.
Hope Sogni foi construída utilizando vozes de mulheres de destaque no futebol, incluindo Moya Dodd, ex-vice-capitã da seleção da Austrália e uma das primeiras mulheres a integrar o Conselho da Fifa. A IA tem como um de seus criadores Maggie Murphy, CEO do Lewes FC, clube semi-profissional da sétima divisão inglesa.