Mulher morta após objeto cair de viaduto sobre carro na Av. Brasil ia se casar em janeiro

Brasil
Perícia comprovou que avarias no veículo eram compatíveis com a queda de um pedaço de tronco. Marido chegou a dizer em depoimento que se tratava de um concreto que caiu do viaduto. Mulher morre atingida por um objeto quando passava de carro embaixo de um viaduto na Avenida Brasil
Uma mulher de 41 anos que morreu atingida por um objeto que caiu – ou foi arremessado – sobre seu carro embaixo do viaduto Oscar Brito, na Avenida Brasil, em Campo Grande, ia se casar em janeiro.
A perícia comprovou que as avarias no veículo tinham características semelhantes às provocadas por um pedaço de tronco.
Lígia Mello e o noivo, Derlan Tavares, de 42 anos, estavam voltando do aniversário da mãe dele quando o carro foi atingido. A família suspeita que o objeto tenha sido jogado sobre o carro por bandidos que queriam parar o trânsito para praticarem assaltos.
A delegacia de Bangu (34ª DP) registrou a ocorrência e encaminhou para a delegacia de Campo Grande (35ª DP). Por enquanto, o caso não é investigado como homicídio. Uma perícia foi feita no local e os policiais buscam câmeras de segurança para entender as circunstâncias da morte.
Novos depoimentos
Lígia Mello morreu após o carro da família ser atingido por um galho jogado de um viaduto na Avenida Brasil
Arquivo pessoal
“A gente estava vindo de Sepetiba, do aniversário da minha mãe, quando chegamos embaixo do Oscar Brito jogaram um tronco de árvore imenso, que caiu em cima da minha esposa, levando ela a falecer. Na hora, chovendo, consegui desesperado chegar até a UPA, mas infelizmente ela não resistiu”, lamentou Derlan Tavares, de 42 anos, marido de Lígia, que dirigia o veículo.
Em um primeiro depoimento, logo após o ocorrido, Derlan disse à polícia que o que havia atingido o carro era um pedaço de concreto e que suspeitava que a peça poderia ter se desprendido do viaduto. Mas logo após o interrogatório, a perícia informou que se tratava de um pedaço de madeira.
O homem será ouvido novamente para retificar o depoimento.
Segundo a família, ela foi levada para uma UPA, e a unidade de saúde informou que Lígia teve perfurações na costela e morreu após hemorragia e parada cardíaca.
Lígia foi sepultada na tarde desta terça, em Sulacap, sem velório.

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