No Cruzeiro, Autuori cita Gabiru ao comentar sobre Wesley e evita desculpas para empate: “Sem bengalas”

Futebol
Técnico diz que não abrirá mão de atacante do Cruzeiro na reta final da temporada Parte da coletiva do técnico Paulo Autuori, após o empate por 2 a 2 com o Vasco, foi voltada à situação do atacante Wesley. O interino do Cruzeiro relembrou o momento vivido por Adriano Gabiru, herói do título do Mundial de Clubes pelo Internacional, ao falar de Wesley, que perdeu gols no fim do jogo, deixando de ser o heroi de um eventual 3 a 2 no Mineirão.
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– Palavras são opiniões. Falo de fatos. O Adriano Gabiru, no Inter, estava sendo execrado pela torcida. O treinador acreditou, foi no Mundial e ele fez o gol do título. Esquecem tudo que falaram antes. Quando que é o jogo do Mundial, dezembro, final de temporada. O Inter ganhou o título, começa a temporada (seguinte). Fez dois, três jogos e já voltou a não valer nada. Não vamos dar ao luxo, de isso e por aquilo, de abrir mão dos jogadores e vamos em frente, sem lamentações – defendeu Autuori.
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Wesley vem sendo um dos alvos de críticas dos torcedores. Na temporada, o jogador tem quatro gols. Ficou fora até dos relacionados contra o Fortaleza, mas foi opção no fim do jogo contra o Vasco. Ele justificou porque, em quatro dias, voltou a relacionar o jogador.
– Porque eu vejo o dia a dia e vi a necessidade de jogar com ele. Não é vontade, é necessidade. Você não estava aqui o tempo todo. É um jogador, certamente, outras equipes vão querer. Já vi artilheiros no mundo sem poder repetir o que fazem na temporada. Não vou abrir mão de jogadores. Se ele faz o gol, qual era a pergunta? Se ele faz, quero saber qual era a questão. Ele perdeu? Ele perdeu. Ele sabe disso. Mas seria outro tipo de análise.
Paulo Autuori, técnico do Cruzeiro, durante partida contra o Vasco
Fernando Moreno/AGIF
Autuori rebateu sobre as perguntas de Wesley e diz que não será oportunista na análise.
– Não posso estar nisso, não sou oportunista. Não vou ser oportunista. Achei que as características de jogo eram mais próximos da característica do Arthur. Já vi situações como expliquei aqui.
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Sobre o empate com o Vasco, Autuori disse que o time vacilou nos dois gols sofridos, mas a culpa não pode ser direcionada a um jogador.
– É como na vida, é equilíbrio. Vacilamos nos dois gols. Não tem que ficar de justificativa e bengala. No futebol, erros não podem ser personificados. É um sistema como todo. Sabíamos que o Vasco iria alçar a bola na área. E aí erramos. Quando se erra, paga-se o ônus com isso. Iniciamos bem o segundo tempo, com chance de fazer gol, terminamos com chance clara. Não fomos efetivos, nem eficazes. É isso. Leitura simples, objetiva.
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